Valor Econômico: Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Confira a matéria publicada no jornal Valor Econômico, sobre as exportações de cafés especiais do nosso cliente Montesanto Tavares.

 

12/04/2017 às 05h00

Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

Segundo Schiavo, demanda por cafés especiais é crescente também no país

A exportação brasileira de café arábica deve recuar este ano em decorrência da menor colheita neste que é um ciclo de baixa para a cultura. Mas esse quadro não impede que o grupo Montesanto Tavares, um dos maiores exportadores de café do país, tenha metas ambiciosas para 2017. No planejamento da holding mineira – que controla as tradings Ally Coffe, Atlantica Coffee, InterBrasil Coffee e Cafebras -, a comercialização de arábica deve alcançar 3,38 milhões de sacas este ano, sendo uma fatia de 70%, cerca de 2,37 milhões de sacas, em vendas ao exterior, e o restante no mercado brasileiro.

Se a meta se confirmar, o volume exportado pelo grupo – que também vende cafés especiais – terá avanço expressivo. Em 2015, a empresa, que comercializa cafés de terceiros principalmente, movimentou 2,75 milhões de sacas, sendo 1,51 milhão na exportação. No ano passado, negociou um total de 2,8 milhões de sacas e exportou 1,6 milhão. “Este ano a meta é comercializar 3,38 milhões, e cerca de 30% deve ficar no mercado interno por causa da maior demanda por arábica em função da escassez de conilon”, diz Rogério Schiavo, sócio da holding.

Ele observa que a menor oferta de café conilon no mercado, em função de problemas climáticos no Espírito Santo, principal Estado produtor, fez as indústrias torrefadoras ampliarem a demanda por arábica para a fabricação de seus blends, o que tem se refletido nas vendas.

Para o faturamento bruto da holding, a previsão é de um avanço de quase 16% este ano, para R$ 2,2 bilhões. Segundo o empresário, o resultado de 2016 ficou abaixo dos R$ 2,1 bilhão inicialmente previstos em função do dólar, que influencia os preços internacionais do café e as exportações.

De acordo com Schiavo, para ampliar o volume movimentado de café arábica mesmo num ano de menor oferta – a Conab estima uma produção entre 35,01 milhões e 37,88 milhões sacas, com redução de até 19,3% -, a estratégia do grupo tem sido fazer a originação “cada vez mais perto do produtor”.

Hoje, 90% dos cafés que a Monte Santo compra vêm de Minas Gerais e o restante de São Paulo e Espírito Santo. Os fornecedores são cooperativas e produtores do grão. A empresa tem seis unidades de comercialização em Minas Gerais, e o plano é elevar esse número para 15 em cinco anos para ter mais capilaridade. Serão 13 unidades em Minas, uma em São Paulo e uma no Espírito Santo. “Relacionamento com produtor é o que sustenta o negócio”, afirma Schiavo.

Uma pequena parte do volume de café vendido pelas tradings da Montensanto Tavares é produzida nas fazendas do grupo. A empresa foi fundada há 13 anos, por Ricardo Tavares, Rodrigo Montesanto e Rogério Schiavo, para comercializar café, mas em 2008 os sócios compraram fazendas e começaram a produzir o grão dois anos mais tarde.

São seis fazendas com três mil hectares de café arábica, uma em Pirapora, uma em Ninheira, duas em Capelinha – as quatro em Minas Gerais. Outras duas estão em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Na safra 2016/17, a empresa colheu 70 mil sacas em suas propriedades, sendo 30 mil de cafés especiais. No ciclo 2017/18, que começa a ser colhido no fim do semestre, a produção total será bem menor, de 25 mil sacas no total.

Afora o ciclo de baixa da cultura, Schiavo explica que a forte queda na produção é reflexo de intervenções feitas nas lavouras, como poda e renovação de cafezais nas duas fazendas de Luís Eduardo e na de Capelinha. “Na próxima safra, a 2018/19, devemos voltar a produzir 80 mil sacas porque as intervenções feitas permitirão melhorar a produtividade”, afirma.

A maior parte do volume comercializado pelas tradings do grupo atualmente é de cafés convencionais (chamados de comerciais), mas o grupo Montesanto Tavares tem investido nos últimos anos para ampliar as vendas externas de grãos especiais, que somaram 60 mil sacas no ano passado. Para este ano, a previsão é que as exportações atinjam 100 mil sacas. Conforme Schiavo, “a maior parte do café especial é destinada ao exterior, mas a demanda é crescente no Brasil também”.

No ano passado, a Ally Coffee, que comercializa cafés especiais ou comerciais, com foco nos mercados de EUA e Europa, abriu escritório na Suíça. E ainda neste semestre, vai inaugurar outro em Gotemburgo, na Suécia.

O Japão é outro mercado importante para os cafés comercializados pelo grupo Montesanto Tavares. O mercado é atendido pela trading Cafebras, na qual a Montesanto tem joint venture com a japonesa Itochu. As duas outras tradings da holding mineira, a Atlântica e a Interbrasil, atuam com cafés comerciais finos e comerciais médios, respectivamente.

Entre os principais clientes do grupo no exterior estão a suíça Nestlé, as americanas Starbucks e Dunkin’ Donuts e a japonesa Ueshima Coffee Co (UCC). No Brasil, a Montesanto Tavares vende à gigante Jacobs Douwe Egberts (JDE), dona da marca Pilão, à 3corações e à Melitta.

O negócio de café representa 80% da receita do grupo Montesanto Tavares, mas a holding também atua no segmento de armazéns gerais para café, transporte de café, alimentos e veículos.

Assessoria de imprensa digital: vai além dos métodos tradicionais

Assessoria de Imprensa digital é tendência

Assessoria de imprensa compreende um conjunto de estratégias com o objetivo de explorar canais de comunicação entre empresa e a mídia. Existem várias boas agências no mercado que conquistam matérias nos principais veículos do país para os clientes, mas poucas sabem aproveitar as oportunidades oferecidas pela internet. No atual mercado, os profissionais que não entenderem de ferramentas de comunicação digital no trabalho de assessoria de imprensa não devem sobreviver.

Assessoria de imprensa digital

O principal erro das agências de assessoria de imprensa é utilizar somente os veículos tradicionais. Simplesmente ajudando o cliente a emplacar nas versões online de veículos impressos. Porém, muitas empresas possuem um público muito específico e precisam de destaque em blogs de nicho.

Por exemplo: é muito mais interessante para uma empresa de tecnologia ter um review de um produto ou serviço em site especializado do que aparecer no horário nobre de um jornal. A principal diferença das mídias online é a capacidade de segmentar-se. Uma eficiente assessoria de imprensa digital deve saber enviar a mensagem adequada para o veiculo certo.

O diferencial da internet é a interatividade e o seu potencial cliente pode, instantaneamente,

saber mais sobre sua empresa, já o mesmo não ocorre com jornais, revistas e televisão.

Essa vantagem ajuda o usuário a conhecer melhor sua empresa, gerar leads, solicitar orçamento e até mesmo já fazer uma compra. Por isso, é fundamental o investimento em comunicação digital e procurar conhecer blogs, sites e influenciadores para o público de cada cliente. O assessor deve procurar desenvolver uma relação com o profissional mais respeitado pelo público-alvo das empresas que representa.

Assessoria de Imprensa nas redes sociais

Isso faz com que a presença do assessor nas principais mídias online, como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat sejam indispensáveis. É por meio dessas redes sociais que ele entrará em contato com quem é autoridade no meio digital. Esse processo de conquista deve ser feito com comentários,

troca de ideias, curtidas, compartilhamentos para que, aos poucos, as pessoas falem de seu cliente .

7 atividades importantes de uma assessoria de imprensa

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A assessoria de imprensa é exercida há mais de 100 anos e ainda hoje – claro, se atualizando com o passar dos anos – é uma das melhores formas de construir e manter a imagem e a reputação de uma empresa perante seu público.

Mesmo com tanta solidez, ela ainda gera dúvidas em algumas pessoas. Você é uma delas? Confira na lista abaixo as 7 atividades mais importantes de uma assessoria de imprensa e acabe com todas elas.

1. Planejamento estratégico

Consiste na elaboração de um planejamento de trabalho que, dentre outras coisas, inclui quais serão os veículos-alvo, quais serão as editorias escolhidas (moda, gastronomia, economia, saúde, etc.) e quais assuntos poderão ser enviados para a imprensa.

2. Fortalecimento da marca

A assessoria de imprensa escreve releases sobre temas que são de interesse para o seu negócio e dispara para um mailing com contatos de jornalistas. Ao ser citada como fonte ou referência de uma matéria, a empresa ganha com a exposição da sua marca e a credibilidade que somente um conteúdo jornalístico pode proporcionar, ao contrário de um espaço publicitário que pode ser comprado.

3. Follow up

Para assegurar que os releases enviados para um jornalista foram recebidos e aumentar a chance de que o assunto abordado seja divulgado, o assessor de imprensa deve ligar para os repórteres e editores e apresentar, de forma mais direta e pessoal, a pauta trabalhada.

4. Clipping

No clipping, ou clipagem, é produzido um relatório diário com tudo o que saiu na imprensa sobre a empresa assessorada, além de uma análise qualitativa e quantitativa com cada nota ou reportagem veiculada.

5. Atendimento à imprensa

A empresa pode virar notícia por diversos motivos e, como não é possível publicar tudo o que acontece, o assessor de imprensa tem seus critérios de noticiabilidade para decidir o que pode ou não virar matéria. Quando um repórter deseja entrevistar um profissional da empresa assessorada, cabe ao assessor atendê-lo, facilitar e intermediar o contato.

6. Media training

O profissional da empresa assessorada pode ser entrevistado por escrito, por telefone ou até mesmo ao vivo, no rádio ou na televisão. Desta forma, o assessor de imprensa é responsável por treinar os porta-vozes da companhia, como gerentes, diretores e encarregados mais requisitados para entrevistas, a fim de prepará-los para essas ocasiões.

7. Gerenciamento de crises

Cabe aos profissionais da assessoria de imprensa elaborar um plano de comunicação para momentos de crise. Adotar o tom errado perante o público pode tornar tudo muito pior. Além disso, o profissional capacitado sabe lidar com a exposição, podendo até mesmo reverter a situação com informações positivas sobre a empresa.

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