Comunicação e as organizações (re)configuradas pelo contexto social

As organizações  e a comunicação estão no epicentro das mudanças na sociedade

A sociedade da informação e a comunicação

Entendidas como sujeitos sociais coletivos, as organizações são consideradas um espaço de interação social, que influencia e é influenciado pelos sistemas culturais, sociais, políticos e econômicos, modificando a sociedade e sendo modificado por ela. Dessa forma, tanto configuram como são configuradas pelos contextos sociais. Sendo assim, procuramos compreender como se processa esse fenômeno de afetação observando como as organizações foram se remodelando a partir de sua interação com a sociedade.

Para isso, é preciso entender e caracterizar o contexto social onde estão inseridas e pelo qual foram reconfiguradas. Portanto, analisamos o contexto social contemporâneo pela perspectiva das mudanças que as organizações ajudaram a promover e que as reconfiguraram nos diversos aspectos de sua natureza. O objetivo é  compreender a influência desse contexto na dinâmica de interação comunicativa que elas estabelecem com a sociedade e seus interlocutores, bem como a construção de suas estratégias discursivas e a produção de sentidos gerados nessa interação.

Assim, na esteira da globalização e do desenvolvimento de tecnologias da informação conformadores de um novo contexto social, a sociedade contemporânea tem sido descrita por diversos autores – entre os quais, Lipovetsky (2004), Bauman (2003), Kumar (1997) – como mutatis mutandis. Cada um desses autores, naturalmente, nomeia esse fenômeno de forma diferenciada, mas todos concordam no estabelecimento de um caráter distinto entre a modernidade e o estado de coisas que a sucede. Para entender esse processo, faz-se indispensável mostrar de forma aprofundada essa perspectiva teórica e a passagem do período da modernidade ao que chamaremos inicialmente de “pós-modernidade”, conscientes das diversas nuances teóricas em torno da ideia (modernidade tardia, hipermodernidade, modernidade líquida, neobarroco, etc.), acentuando os impactos desse fenômeno na construção dos sujeitos em questão, na organização e na comunidade que vive em seu entorno.

Se a modernidade e suas correntes teóricas foram marcadas pela ênfase na racionalidade e no poder da ciência, a passagem para o que chamaremos de “pós-modernidade” se dá justamente em função de um desencanto da sociedade com os valores e os ideais da modernidade. Assim, essa fase da modernidade é, então, marcada pelo avanço do capitalismo, pelo consequente esvaziamento do Estado, pela emergência da comunicação de massa, pelo individualismo, pelo consumismo, pela incerteza e pela fragmentação do sujeito. Para os estudiosos, a existência da pós-modernidade é uma discussão polêmica, que parece não ter chegado ao fim e talvez seja impossível e infértil tentar enquadrar a complexidade da vida atual a um só tipo de conceito ou modelo. Mas, para o propósito de compreender as mudanças que configuram o contexto social e sua influência no modo de vida dos diversos sujeitos sociais, pode ser fecundo buscar o conhecimento e seus pressupostos teóricos. O objetivo não é defender ou adotar determinada teoria, mas dar um alinhamento aos seus pressupostos e, a partir da compreensão de suas características e distinções, situar histórica, social e politicamente as questões que permeiam as mudanças de comportamento das organizações na sociedade.

A comunicação na sociedade moderna

Portanto, a fim de seguir o percurso analítico proposto, começamos por apresentar a modernidade utilizando essa descrição como forma de ordenar as mudanças que se apresentam. Vários estudiosos, nas décadas de 1960 e 1970, dedicaram-se a interpretar a sociedade moderna, começando por rotulá-la de sociedade “pós-industrial”. O mais eminente representante dessa perspectiva foi o sociólogo Daniel Bell, que lançou, em 1973, o livro The coming of post-industrial society. A ideia ganha força e circulação com o livro de Peter Drucker lançado em 1969 – The age of discontinuity – e o de Alvin Toffler lançado em 1970 e intitulado O choque do futuro. O conteúdo dessas obras aponta para uma só direção: o nascimento de uma nova sociedade, tão diferente da sociedade industrial quanto foi antes a sociedade agrária (KUMAR, 1997). O ambiente daquele momento era de intensas discussões sobre a validade dessa formulação, baseada na ideia do fim da sociedade industrial. O choque do petróleo, crise internacional desencadeada em 1973, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quadruplicou o preço do barril e anunciou que a produção estaria se aproximando de sua capacidade instalada, indicou uma mudança radical nos rumos da economia mundial. Tais acontecimentos fizeram com que os debates sobre os limites do crescimento pelo industrialismo e o esgotamento de seu potencial ganhassem força, contribuindo com a teoria de que a sociedade adentrava numa era pós-industrial.

Outra questão definidora destas mudanças sociais  é a comunicação capitaneada pela tecnologia da informação que caracteriza a sociedade em que vivemos  por seus métodos de acessar, processar e distribuir informações. Esse acesso às informações, pela combinação de diversos dispositivos como satélites, televisão, telefones celulares, computadores e internet, produziu o aumento da conexão entre sujeitos individuais ou coletivos como as organizações, quebrando barreiras como a distância e a língua, e diminuindo fronteiras geográficas, sociais e humanas. Em outros termos, a tecnologia da informação permitiu conectar o mundo em um sistema unificado de conhecimento, propiciando o compartilhamento de informações.

Segundo Wolton, a escrita, o som, a imagem e os dados estão hoje onipresentes e dão a volta ao mundo em menos de um segundo. Todo mundo, ou quase, vê tudo, sabe de tudo sobre o mundo. Isto constitui uma ruptura considerável na história da humanidade, cujas conseqüências ainda não conseguimos avaliar (WOLTON, 2006, p. 9).

Mas Wolton (2006) também nos lembra que, apesar de tantas maneiras de se comunicar, de se conhecer e se conectar ao outro, isso não representa necessariamente a garantia de compreensão mútua e de entendimento universal. Ressaltamos, como exemplo, a complexidade da relação das organizações com a comunidade que vive em seu entorno. Apesar de as organizações possuírem dispositivos capazes de propiciar contatos cada vez mais diretos e próximos, como sites, e-mails e centrais telefônicas de atendimento, essa relação é marcada, na maioria das vezes, por divergências, falta de equivalência discursiva, incompatibilidade de interesses e ausência de diálogo.

Por Cláudia Tanure

Diretora executiva da Press

Mestre em Comunicação Organizacional

 

Empresas recorrem ao digital para não perder engajamento

comunicação digital ocupa espaço expressivo no mundo corporativo. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, em setembro de 2013, a quantidade de internautas no Brasil aumentou 143,8% em seis anos. 87% de usuários utilizam a web para pesquisar produtos e serviços e 93,3% usuários curtem páginas de empresas, produtos ou serviços no Facebook. Outra pesquisa encomendada pelo Governo Federal e elaborada pelo Ibope Inteligência, coletada entre outubro e novembro de 2013, apontou que a internet é o meio de comunicação que mais cresce entre os brasileiros. Em média, os entrevistados passam três horas e 39 minutos por dia na rede, enquanto dedicam três horas e 29 minutos para a televisão. Com a 5ª maior audiência on-line do mundo e o 3º lugar em total de minutos conectado, o Brasil é um dos líderes de engajamento on-line.

Mas a última pesquisa, divulgada em fevereiro deste ano, mostrou dados ainda mais impressionantes. Segundo a comScore (empresa de pesquisa de mercado que fornece dados de marketing e serviços para as maiores empresas da Internet), os brasileiros passam mais tempo no Facebook do que  argentinos e mexicanos  juntos em um mês: 46,615 contra 44,720 minutos. Com relação aos sites mais acessados no Brasil, o Facebook mantém o primeiro lugar. A novidade da pesquisa é que o LinkedIn conquistou a segunda colocação no ranking, crescendo 11% no último ano e ultrapassando o Twitter, depois o Tumblr.

Empresas devem se adequar

Com todas essas informações as empresas vêm se adaptando à nova realidade on-line. Um exemplo, que aconteceu no último dia 23 de maio, foi quando o Grupo Estadão anunciou a mudança editorial do site estadao.com.br. O objetivo é inovar nos processos jornalísticos, com um trabalho ativo nas redes sociais, mobile e tecnologias avançadas. De acordo com o diretor de conteúdo do Grupo Estadão, Ricardo Gandour, em entrevista ao veículo Jornalistas & Cia, a empresa quer “manter um esforço permanente, para aprimorar seus produtos e processos com a atualidade”.

A Press Comunicação também é outro exemplo de empresa que investiu na comunicação digital em 2014, no Núcleo de Comunicação Digital, trazendo para a equipe profissionais especializados e com vasta experiência no meio on-line. O consultor, jornalista e professor universitário João de Castro, que traz na bagagem sua experiência de mais de 15 anos em web jornalismo e redes midiáticas e marketing digital, e a jornalista Priscila Abreu, especialista em Gestão da Comunicação Digital.

Se você deseja que sua empresa também tenha visibilidade no mundo digital, procure a Press e conheça o trabalho do núcleo. A agência oferece soluções em planejamento de divulgação para site e redes sociais. Sua empresa agradece!

Amigos do Planeta – Inclusão Digital Casas Bahia

Caminhão itinerante da Casas Bahia percorrerá mais de 8 mil km com projeto de inclusão digital

Desde 5 de maio teve início a sexta edição do “Amigos do Planeta – Inclusão Digital”, programa itinerante de inclusão, conscientização e desenvolvimento pessoal da Casas Bahia, que leva qualificação profissional a municípios em que a bandeira está presente. Em 2014, um caminhão totalmente equipado percorrerá oito estados e mais de 8.000 km promovendo cursos de informática, empregabilidade e empreendedorismo nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro. Nas cinco edições anteriores, mais de 20 mil pessoas já foram certificadas. Este ano, serão mais 8 mil.

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Natura atinge 7 milhões de fãs no Facebook

A Natura, líder na fabricação de cosméticos e produtos de higiene e beleza no Brasil, é a marca de seu segmento que mais cresceu no Facebook no Brasil em 2013: são 7 milhões seguidores na rede social. A página, criada em 2009, tinha 274.890 fãs em 2012, subiu para mais de 2 milhões em 2012 e agora passou dos 7 milhões. O número foi atingido graças à integração das fanpages da Natura no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e Franças, países onde a empresa possui unidades de negócios.

A Natura utiliza as redes sociais por acreditar no poder das relações e para se aproximar ainda mais de suas consultoras e consumidores, que são a maioria dos seus seguidores.  “A Natura nasceu como uma grande rede social formada por consultoras e consumidores. Quando olhamos para o Facebook entendemos que ele é uma extensão do nosso negócio no mundo digital. Além de colocar os fãs em contanto com nossas marcas e produtos, temos também o aplicativo Aqui Tem Natura. Com este aplicativo os consumidores podem encontrar uma consultora, saber quais itens ela tem em estoque e até mesmo encomendar um produto para elas’’, diz Evandro Freitas, Gerente de Redes Sociais da Natura.

A Natura ainda está presente no You Tube, Twitter, Instagram e Google +.  Para se conectar com a Natura, acompanhar suas novidades e participar das ações promovidas na página, basta pressionar “curtir” emhttps://www.facebook.com/natura.

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