Fazer assessoria de imprensa cultural parece fácil, mas não é

Assessoria de imprensa eficiente na área da cultura é algo desafiador. Um dos principais entraves é a falta de espaço para divulgação e para contorna-lo é preciso ampliar o relacionamento e investir na experiência na hora de trabalhar o assunto junto à mídia

Ney Matogrosso durante o Festival Natura Musical de 2014

Ney Matogrosso durante o Festival Natura Musical de 2014

Em setembro de 2014, o cantor Ney Matogrosso realizou um show em Belo Horizonte (MG), dentro do Festival Natura Musical, que levou milhares de pessoas à Praça da Estação, um dos principais cartões postais da capital. Mesmo sendo um dos mais expressivos intérpretes da música brasileira e um artista de projeções internacionais, a voz inconfundível (o remelexo e a sensualidade dispensam comentários), do artista não é suficiente para garantir que uma multidão vá a um show seu. Ainda que na rua e ainda que de graça ou a preços módicos.

É preciso informar o público, tarefa assumida pela assessoria de imprensa. E, por menos que pareça, a área da cultura é uma das mais desafiadoras, indo muito além do envio de releases aos principais veículos informando data, hora, e local, por exemplo.  “Apesar de ter apelo e de se tratar de algo tão importante para a sociedade, não existe muito espaço na mídia para falar de cultura”, afirma a jornalista Michelle Rosadini.

Dona de ampla experiência na área – Michelle atuou por sete anos na Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, atual Fundação Municipal de Cultural, e já assessorou eventos de grande porte, como Conexão Vivo e Festival Internacional de Teatro (FIT) – ela conta que, em boa parte dos casos, o espaço se resume às agendas de sexta-feira.

“Na TV, por exemplo, são pouquíssimos os canais que dispõem de programas voltados à área. Conseguir alguns segundos é muito difícil. E mesmo na mídia impressa, os cadernos de cultura circulam apenas no fim de semana, o que acirra a concorrência”, observa. Passar pelo crivo dos editores, que são expostos a uma “enxurrada” de releases todos os dias, e satisfazer as expectativas do cliente – vale lembrar que quem trabalha com cultura no Brasil também enfrenta uma série de dificuldades e um evento bem divulgado é sinônimo de visibilidade – exige empenho.

Procurar uma abordagem mais ampla sobre a ação que será divulgada é uma boa sacada. “No caso de um show é um evento que se encerra ali e não há muito como aprofundar. Quando se trata de artistas com chamariz, como o Ney, é mais fácil de emplacar. Agora, uma feira literária, dá para trabalhar também em um viés econômico, tentando emplacar notícias nos cadernos de cidades e economia, o que amplia as chances de sair na imprensa”, explica Rosadini.

Mas o que mais tem efeito é o relacionamento. Fazer-se presente, ser lembrado por editores e repórteres é fundamental. “É um trabalho de persistência mesmo. Principalmente, quando o tema não permite uma exploração ampla. É preciso que o assessor use todo o seu know-how para mostrar que o evento vale a pena. Aliás, essa regra vale p qualquer divulgação.”

Por Ana Paula Oliveira

Jornalista da Press Comunicação

Assessorias de imprensa recomendam: conhecimento se compartilha

Assessorias de impressa entenderam que oferecer conteúdo extra a repórteres traz benefícios para sua marca, para os jornais e, indiretamente, para a população

assessoria de imprensa

Assessorias de imprensa investem em eventos como o promovido pela Ibmec sobre economia, exclusivo para jornalistas

 

Não há registro de quem disse, nem em quais circunstâncias, mas é difícil discordar de que o repórter é um especialista em generalidades. A sociedade espera desses profissionais informações sobre os mais diferentes assuntos nos campos das artes e das ciências. Eles escrevem da fauna marinha a tecnologias de aviação. Anunciam atrações do Teatro Espanca e do Palácio das Artes. Deixam nas entrelinhas conceitos de microeconomia para esclarecer por que o pão de sal ficou mais caro.  Falam cinco minutos de muita coisa. Porém, seis minutos de pouca. Sete, de quase nada.

Claro que há exemplos de grandes experts espalhados pelas redações. Mírian Leitão e Sardemberg conhecem muito de economia brasileira. Tárik de Souza e Zuza Homem de Mello são referências quando o assunto é música. E raros os que entendem tanto de segurança e tecnologia militar quanto Roberto Godoy. Mas no geral, pela pressão do trabalho em jornadas que entram pela noite, falta tempo aos jornalistas para se aprofundarem. Aprendem rápido uma quantidade de conteúdo suficiente para balizar sua notícia.

Algumas assessorias de imprensa perceberam que auxiliá-los nessa busca por conhecimento é um bom caminho. Recentemente, a IBMEC promoveu um encontro em Belo Horizonte entre jornalistas da cidade que cobrem economia e dois professores do seu corpo acadêmico, fontes recorrentes dos jornais. Reginaldo Nogueira, coordenador de Relações Internacionais, deu uma aula sobre a atual conjuntura econômica do Brasil, imerso em um contexto de crise mundial. Já Eduardo Coutinho, coordenador de Administração, esclareceu as complicadas perspectivas do empresariado do país para os próximos anos.

Outras grandes empresas já fizeram esforços do tipo. A Vale, por exemplo, realiza cursos recorrentes para os repórteres que querem saber mais sobre o setor de mineração. O Instituto Aço Brasil (IAB), que representa as maiores siderurgias, costuma fazer palestras direcionadas a esse público. Algumas entidades sem fins lucrativos, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também passaram a organizar eventos com jornalistas.

As vantagens são recíprocas. As empresas fortalecem um canal de comunicação direto com as redações e mostram que estão disponíveis a ser acessadas quando alguma notícia, boa ou ruim, envolver o seu nome. Indicam, enfim, que podem ser fontes confiáveis e parceiras na árdua tarefa de se fazer jornal.

Os repórteres, no outro lado, saem mais preparados para aprofundar as suas pautas e levar informações completas à população. Farão com mais eficiência o papel de multiplicadores de conhecimento, oferecendo aos leitores, ouvintes e telespectadores o que aprenderam enquanto apuravam. Muita gente sai ganhando quando esses profissionais conseguem ampliar os minutos de seu repertório.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

Assessoria de imprensa aposta no release multimídia

Assessoria de imprensa trabalha com releases multimídias para atrair jornalistasAssessoria de imprensa aposta em releases multimídias

Na assessoria de imprensa, o release é a principal forma de divulgar as novidades sobre um determinado assunto ou empresa. Por meio dele, é possível destacar os resultados de uma organização, informar sobre um novo produto, promover o trabalho de uma instituição, etc.

Entretanto, mesmo quando o release tem um bom conteúdo, ele pode acabar se perdendo entre tantos e-mails recebidos pelos jornalistas ou na caixa de spam (lixo eletrônico). Mas, para alavancar ainda mais a publicidade e visibilidade do seu negócio, a assessoria de imprensa está desenvolvendo melhorias nessa ferramenta. Trata-se do release multimídia, ou seja, um texto formado com imagens, vídeos, áudios, documentos e links, para tornar o assunto divulgado mais interativo e atraente. Após a sua criação, o arquivo é distribuído pela assessoria de imprensa, de acordo com o assunto, para jornalistas, sites e portais especializados na área de interesse do seu negócio ou cliente.

Resultados de assessoria de imprensa

A Press já trabalha com releases multimídias na assessoria de imprensa. Um exemplo foi o trabalho realizado para o espetáculo SamBRA, realizado no último final de semana, em Belo Horizonte. O material divulgado para a imprensa tinha recursos como fotos, vídeos, links e, de acordo com a assessora de imprensa, Daisy Silva, e foi fundamental para o sucesso do trabalho. “Tivemos mais de 30 publicações em apenas uma semana de trabalho. Para destacar esse release em meio a tantos que o jornalista recebe por dia, com certeza é necessário mais do que um texto atrativo. Além disso, por se tratar de um evento cultural, a imprensa precisa conhecer um pouco mais para ter respaldo para falar sobre ele e os recursos possibilitam isso”, explica.

História da assessoria de imprensa

Mas para chegar até aqui, a assessoria de imprensa passou por muitas mudanças.

– O primeiro release surgiu em 1906, depois de um trágico acidente de trem em Atlantic City, em Nova Jersey. O responsável pela comunicação da Pennsylvania Railroad, uma das maiores empresas de transporte ferroviário dos Estados Unidos, escreveu o texto, em resposta à imprensa sobre o ocorrido.
– Aos longo de mais de 100 anos, o press release foi utilizado como ferramenta de comunicação não apenas reativa, mas também como meio eficaz de empresas conseguirem espaço espontâneo para divulgar suas iniciativas.
– Hoje, em tempos de redes sociais, a comunicação entre empresa e público passou a ser feita de forma direta. Isso não fez com que acabasse o release. Pelo contrário: os canais se multiplicaram.
– O assessor de imprensa deve ser eficiente na produção de conteúdo relevante, tanto para o jornalista e demais formadores de opinião, quanto para o público final. É, portanto, imprescindível estar atento às redes sociais, ter bom relacionamento com blogueiros e personalidades digitais.
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A Press trabalha há 21 anos com imagens de grandes empresas. A assessoria de imprensa promove a interação com os jornalistas, orientando o porta-voz e dando contornos jornalísticos às noticias corporativas, sempre com foco no cuidado com a imagem e reputação, afinal, esse é o seu ativo mais precioso. Para complementar esse trabalho, outros produtos estão disponíveis, como Gestão de CriseMedia Training, Consultoriaentre outros.

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