Comunicação empresarial: caem as fronteiras entre públicos

Os desafios da comunicação empresarial para diferentes públicos

Os desafios da comunicação empresarial para diferentes públicos

Se “saber mudar é essencial para crescer e garantir o sucesso”, segundo Pereira e Marques (1997), no livro Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão, as empresas estão no rumo certo, ainda que a passos lentos. É perceptível a transformação, nos últimos anos, da postura das organizações diante dos seus stakeholders. A preocupação com o discurso e seu alinhamento com as práticas organizacionais está muito mais presente, seja por uma mudança de consciência seja pela pressão sofrida pelas novas tecnologias, principalmente pela internet, em que qualquer pessoa se torna autor de conteúdo sobre a empresa.

Assim, as instituições não podem mais visar somente ao lucro e desconsiderar o fato de que elas são um dos elos de um contexto multiparticipativo, com diversos atores sociais. Sendo assim, as relações com os stakeholders se tornam mais sustentáveis, fazendo com que eles sejam mais considerados e valorizados.

Públicos: existe diferenciação entre internos e externos?

Outra mudança recente está na distinção de stakeholders. Não são mais cabíveis os conceitos de “público externo” e de “público interno”. O colaborador, antes considerado público interno, assume também outros papéis dentro da organização, como consumidor, morador da comunidade vizinha à empresa, parceiro e até mesmo acionista. O que permanece, no entanto, são os conceitos de comunicação interna e de comunicação externa. Sendo que essas duas precisam ser estreitamente alinhadas em seus discursos, pois, no fundo, têm os mesmos objetivos: desenvolver um relacionamento construtivo entre empresa e stakeholders.

Comunicação empresarial e as pesquisas

Pesquisas recentes apontam que grande parte das empresas já se preocupa em antecipar informações aos colaboradores antes de divulgá-las ao mercado. No levantamento realizado, neste ano, pela Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, 65% das empresas ouvidas priorizam a divulgação das informações aos colaboradores antes de divulgá-las para os demais públicos. O que significa que as empresas reconhecem a importância dos colaboradores no micro e no macro ambientes organizacionais.

A área de comunicação interna, diante de tudo isso, está cada vez mais em evidência e merece toda a atenção por parte dos profissionais de comunicação, que precisam estar antenados aos objetivos estratégicos do negócio, alinhados às diretrizes organizacionais e atentos às necessidades dos clientes internos. Afinal têm que levar para dentro das organizações o melhor que há em comunicação e relacionamento!

neste sentido, os investimentos em canais mais efetivos, em ferramentas gerenciais, em pesquisas e mensurações, em treinamentos e inovações são muito importantes. Assim como, também, o envolvimento de articuladores internos em prol da comunicação multilateral e horizontalizada. É neste momento que entra a participação dos líderes como verdadeiros mentores na promoção de valores, na condução da estratégia e no envolvimento das equipes.

Com atenção a todos esses pontos, a comunicação com os colaboradores ganha mais força e, consequentemente, impulsiona a comunicação interna para o patamar estratégico, com investimentos justos e com a devida valorização.

Por Danielle Nogueira Esteves

Relações Públicas da Press Comunicação

Referências na comunicação:

PEREIRA, Maria José L.de Bretas; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo. Makron Books, 1997.

Grupo de Trabalho de Comunicação Interna/Abracom. Comunicação Interna em tempos de colaboração, transparência e velocidade da informação. São Paulo, 2015.

PANELLA, Cristina. O valor da Comunicação Interna. Pesquisa 2015. Disponível em: http://www.cristinapanella.com.br/. Acesso em: 06 de out.2015

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5 dicas para escolher uma boa agência de comunicação

Busca pela agência perfeita
Algumas dicas contribuem para encontrar a agência ideal

 

Depois de usar o poder de convencimento junto ao chefe, reuniões para avaliação das propostas, finalmente, foi liberado ao profissional de RH ou de Comunicação o recurso para o tão sonhado contrato com uma agência de comunicação. Entra em cena a dúvida de quem contratar, o que observar, como investir a verba e ter sucesso nos resultados. É certo que muitas empresas se limitam a buscar indicação, mas nem sempre uma agência recomendada para uma empresa poderá atender o perfil desejado por você. Então, veja as dicas que podem te ajudar na tomada de decisão:

1 – Peça referência para clientes da agência:

A referência é sempre válida. Conversando abertamente com os colegas, é possível questionar pontos negativos e positivos e ainda investigar o motivo de certos desagrados, caso eles existam. Lembre-se que a referência por si só, não basta, mas já é um ponto de partida. Ao pedir referências, confira os trabalhos produzidos e veja se são do seu agrado; pergunte sobre a disponibilidade dos profissionais do atendimento; questione sobre os resultados alcançados.

2 – Verifique a experiência dos profissionais que trabalham nela:

Ao entrar em contato com uma agência, solicite o quadro de funcionários e um breve histórico dos currículos. Afinal, eles trabalharão para atender suas demandas. Pergunte sobre por quais empresas passaram, características profissionais, principalmente, daqueles que trabalharão diretamente no atendimento ao cliente – se são proativos, comunicativos, bons ouvintes, enfim, se correspondem àquilo que você busca em um profissional. Isso é importante para ajudar a agência a definir qual profissional ela vai convocar para te atender. Muitas agências, como a Press Comunicação, conseguem definir o profissional logo após a reunião com o cliente, baseada em suas peculiaridades e demandas.

3 – Peça apresentação de um case:

Se você está buscando uma agência para produzir uma publicação, peça a ela para verificar revistas e jornais produzidos para outro cliente. Caso queira uma assessoria de imprensa, solicite que a empresa relate algumas experiências com clientes semelhantes ao seu perfil ou mesmo peça para ver  um relatório de resultados . Enfim, a análise de cases pode te auxiliar na decisão.

4 – Visite e conheça a infraestrutura física e a equipe de trabalho:

Outra dica é marcar uma reunião na agência para avaliar a estrutura física e conhecer a equipe de profissionais pessoalmente. Lembre-se que quanto mais tempo de mercado a agência tiver, mais experiência, mais maturidade. Não se intimide, pergunte tudo o que quiser, tire suas dúvidas, questione, converse diretamente com a equipe responsável pelo trabalho que você quer contratar. Isso o ajudará na decisão.

5 – Avalie o custo benefício:

Se você gostou de tudo o que viu e ouviu, mas agora a decisão esbarra no custo, lembre-se que “o barato pode sair caro”. Diferença de orçamento é comum, e saudável, em qualquer mercado. Mas é preciso lembrar que manter uma estrutura adequada com profissionais gabaritados tem um preço. No entanto, não desista do contrato apenas pelo custo, procure negociar junto àquele que lhe transmitiu a melhor impressão, e principalmente, mais segurança de uma entrega de qualidade, com respeito ao prazo, às exigências e às características do cliente.

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Comunicação para franchising

Comunicação para franchising é tema de artigo de Natália Aguiar, da Uptime
Comunicação para franchising é tema de artigo de Natália Aguiar, da Uptime

Mesmo diante de um momento economicamente instável no Brasil, o franchising continua em ascensão. Segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor cresceu 7,7% em 2014, sendo o último a entrar em dificuldade e o primeiro a sair. A expectativa para 2015 é de um crescimento de cerca de 8%, recompondo perdas inflacionárias e abrindo espaço para uma expansão mais vigorosa nos próximos anos. Neste contexto, a comunicação tem um papel fundamental, uma vez que com estratégias bem definidas, as franquias podem alcançar resultados cada vez melhores.

O processo de comunicação tem como premissa básica facilitar a interação entre as partes, gerando entendimento e modificando positivamente a relação entre todos os envolvidos. No franchising, a comunicação ganha ainda mais importância. Isso porque em uma rede, os desafios de manter profissionais e parceiros franqueados bem informados tornam-se maiores.

Partimos sempre do princípio de que cada rede tem uma cultura, um DNA, e isso precisa ser muito bem entendido para que a comunicação seja eficiente. O fato de o cliente ser tratado como parceiro e estar conosco no projeto desde o início, como se fosse um membro da equipe, é um dos diferenciais que contribui para o sucesso da franquia como um todo. Além disso, ele, como gestor de sua franquia, também quer ser ouvido. Portanto, é fundamental criar meios para manter o diálogo constante, a fim de garantir a sustentabilidade da comunicação e dos negócios.

Outro fator que deve ser considerado, quando pensamos em rede de franquias, é que as unidades são distribuídas em diferentes pontos geográficos no país e todos devem falar a mesma língua. Por isso, a complexidade da comunicação no franchising está em manter a padronização dos processos, do modelo de atendimento, da forma de utilização da marca, da identidade visual, entre outros desafios.

Acreditamos que é preciso trabalhar com um mix de canais on e off line para uma comunicação eficaz. Comunicados, e-mails MKT, intranet, blogs, e-books, anúncios no Google, gestão de redes sociais, vídeos para diversas plataformas, eventos, ações de relacionamento, treinamentos e um completo plano de comunicação e mídias anuais, desenvolvidos de acordo com as estratégias estabelecidas, são meios complementares que contribuem para o reforço da marca, tanto internamente, quanto no mercado.

Como agência de comunicação integrada, especializada em franchising e com foco no franqueador, a missão da Scrivia é escrever a história das marcas por meio de estratégias de comunicação inovadoras que gerem resultados aos clientes.

*Natália Aguiar, gestora da Scrivia Comunicação – UPTIME Group para o Blog Minas Marca

 

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Como convencer seu chefe a investir em Comunicação Interna?

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Ao falar em comunicação interna, é preciso ter em mente que todo investimento voltado para o colaborador reflete externamente, seja na forma com que a empresa é percebida no mercado – sua imagem e reputação institucional – seja na própria qualidade dos produtos e serviços. Esse é o primeiro argumento: a comunicação interna impacta em como a empresa é percebida externamente. Na prática, já não existe separação entre público interno ou externo. O colaborador pode ser cliente, consumidor, morador vizinho da empresa, acionista.  Por isso, a comunicação com ele precisa do mesmo cuidado que a comunicação com qualquer outro público.

Para termos um espelho da realidade da comunicação interna nas empresas, e com qual importância ela vem sendo tratada, consultamos a pesquisa realizada, este ano, pela Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, empresa de inteligência, cujo atendimento é focado em pesquisa, comunicação e marketing. O levantamento foi feito com clientes de diferentes setores, como siderurgia, tecnologia, indústria, serviços, construção e outros.

Segundo a pesquisa, a comunicação interna é considerada, por presidentes e diretores, muito importante em 50% das empresas consultadas. Apenas 6% consideram a comunicação interna pouco importante ou com quase nenhuma importância.

A partir desses dados, percebe-se que a área tem ganhado evidência no contexto institucional, assim como também uma posição estratégica, uma vez que em 33% das empresas, a comunicação interna tem representatividade em instâncias deliberativas da companhia e em 52% é representada pelo líder para qual se reporta. Outro fator relevante é que 71% consideram que os objetivos da área estão fortemente ligados aos objetivos estratégicos do negócio.

Muito desses avanços se devem ao uso de ferramentas de gestão, como pesquisas de diagnóstico interno, que são base para o planejamento de comunicação interna em 75% das entrevistadas. Índice este que vem aumentando gradualmente ano a ano. Em 2013, era de 62%.

Outra mudança de posicionamento que comprova o quanto a comunicação com o colaborador tem sido considerada importante é que, em 65% das empresas, a informação é comunicada primeiramente aos colaboradores, para depois ser divulgada ao mercado.

5 argumentos para convencer seu chefe:

  1. A forma com que a empresa se comunica com o colaborador reflete como ela é percebida externamente.
  2. Em 50% das empresas, diretores e presidentes já consideram a comunicação como muito importante para o negócio.
  3. Para 33%, a comunicação interna tem representatividade em instâncias deliberativas da companhia.
  4. 70% veem que os objetivos da área de comunicação estão fortemente ligados aos objetivos do negócio.
  5. Mais do que a metade das empresas entrevistadas, 65%, priorizam comunicar primeiro o colaborador para depois informar ao mercado.

Itens que agregam na percepção do valor da comunicação interna segundo os entrevistados:

Que seja vista como conteúdo útil e relevante para criação de estratégias 34%
Deve estar alinhada ao planejamento estratégico e acompanhar resultados 17%
Entender que é importante para mensurar a satisfação do colaborador e para manifestar valorização 15%
As lideranças acreditarem no potencial da comunicação interna 13%
Ser entendida como parte da cultura empresarial e ferramenta para manter clima organizacional 11%
Deve promover ações proativas que sejam do interesse de diversos públicos 6%
Ter apoio da área de TI, já que os canais internos são digitais 2%
S.O. 2%

Referência: http://www.cristinapanella.com.br/

 

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Comunicação interna e a internet. Saiba o que está mudando!

Este artigo, publicado em 8/9/2015, no site da Aberje, e cedido à Press pela autora Varda Kendler, profissional e professora de comunicação (veja seu currículo ao final), nos chamou a atenção pela inovação do tema e sua inserção na comunicação interna. A maneira clara e articulada que ela nos mostra que a comunicação, principalmente a interna,  vem passando a partir das mudanças tecnológicas capitaneadas pela internet,  facilita o entendimento e a complexidade do assunto. E como temos intrínsecos nos nossos valores a inovação, gostamos muito e resolvemos compartilhar com vocês!    

Comunicação entre coisas e pessoas

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Comunicação interna e internet são tema de artigo

Tem-se difundido muito sobre internet das coisas, economia criativa, processos inovativos, conectividade, M2M (comunicação machine to machine) e por aí vai. Termos e processos relativamente novos, envolvendo a comunicação homem-máquina, estão sendo aplicados a todo vapor, principalmente no prisma mercadológico.

No caso da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) as soluções não param de proliferar. O termo foi criado no final do século XX e constitui-se na possibilidade de conectar o mundo físico ao mundo digital, por meio da web, ou seja, representa a conectividade entre objetos e a internet.

Para alguns autores, a IoT é considerada a terceira geração — ou revolução — da internet. Primeiro veio a automatização das indústrias; em seguida, nos anos 90, o auge da internet; e, no século XXI, a Internet das Coisas, conectando dados, pessoas e objetos. Há uma outra interpretação que considera a IoF como a quarta geração do processo de uso da internet: conectividade > e-commerce > redes sociais > internet das coisas, onde ”tudo está conectado”.

A IoT vem sendo empregada em inúmeros contextos, como em eletrodomésticos (geladeira, fogão, ferro, aspirador de pó, TV, dentre outros, programados e monitorados à distância); dispositivos de eletricidade (acendimento e intensidade controlados por tablets ou celulares); práticas esportivas (instrumentos como relógio, raquete de tênis e bicicleta sendo aplicados junto a atletas com indicadores de performance); soluções em segurança (GPS de veículos, alarmes, fechaduras e câmeras inteligentes); na área de saúde (aparelhos implantados no corpo humano para medir índices diversos, pulseira que emite aviso de socorro em caso de quedas); nos meios de transporte e locomoção (selfing drive car, bicicletas compartilhadas patrocinadas, semáforos e rotas de trânsito inteligentes). Soluções que buscam autonomia, conforto, desempenho, segurança, economia.

E no ambiente organizacional interno?

O que tem sido feito nessa direção? Vejamos algumas soluções em segurança, comodidade e produtividade já bem conhecidas: câmeras de monitoramento; elevadores inteligentes; uso de registro de ponto de funcionário, com controle de chegada, saída e pausas, com indicadores; controle de estoque de materiais monitorado entre áreas e unidades, envolvendo inteligência e segurança; automação industrial em todas as etapas de produção.

E se pensarmos especificamente na área de Recursos Humanos e Comunicação Interna?

O que já existe e o que pode ser concebido? Será que as organizações estão se apropriando de todo esse know-how para aplicar na área de segurança do trabalho, em ergonomia, nos meios de locomoção dos colaboradores, em formas de interação e comunicação mais inteligentes?

  1. Imagine um uniforme com sensor para avisar quando alguém estiver próximo a áreas de risco.
  2. Ou camisa para pessoas com problemas graves de saúde que monitora índices específicos.
  3. Ainda mencionando soluções de vestimenta, uniformes que forneçam dados da temperatura do corpo do empregado e controlem a temperatura do ambiente automaticamente.
  4. Uma cadeira ergonômica com sensor alertando para a posição correta para se sentar.
  5. Bikes compartilhadas dentro de uma indústria com longos trajetos internos.
  6. Um estacionamento inteligente que agilize e democratize o uso de vagas.
  7. Celulares conectados que interajam com os meios de comunicação interna da empresa e forneçam indicadores de acesso e leitura.

“Fico pensando se são viáveis para as organizações e se estão dispostas a investir nesse sentido. É, no mínimo, um universo realmente incrível e desafiador.”

Nosso mundo está cada vez mais interconectado: não somente pessoas se comunicam, mas os objetos também estão “falando” uns com os outros. Hoje acontecem interações homem-máquina, máquina-máquina e, óbvio, homem-homem. Bom, não tão óbvio assim, pois a nossa “Internet of People”, para não dizer a nossa comunicação do dia a dia, ainda reserva muitos desafios.

Referências

. http://porvir.org/wiki/internet-das-coisas/
. http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/60/muito-alem-da-internet-das-coisas-a-geografia-das-coisas-342584-1.asp
.http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Inova%C3%A7%C3%A3o-e-Tecnologia:-internet-das-coisas
.http://www.mundoiot.com.br/#!O-que-é-a-Internet-das-coisas-Conceito-e-exemplos-práticos/chdt/55a125770cf21636d2fb8d2c
.http://www.mundoiot.com.br/#!O-que-é-a-Internet-das-coisas-Conceito-e-exemplos-práticos/chdt/55a125770cf21636d2fb8d2c
. Palestra “Internet das coisas, inovação e futuro” – Filipe Braga Ivo (Julho/2015 – Tom Comunicação)

Varda Kendler é:

Mestranda em Administração; especializada em Marketing, Comunicação e Gestão Empresarial e Gestão Estratégica da Informação e graduada em Publicidade e Propaganda.

Mais de vinte anos de experiência em Comunicação Organizacional e Marketing, em empresas de grande porte, em cargos de gestão. No momento atua como consultora e professora.

Áreas de atuação: planejamento; comunicação integrada; comunicação interna e endomarketing; implantação e gestão de veículos, campanhas, eventos e comitês de facilitadores; pesquisas; gestão de públicos estratégicos e crise; desenvolvimento de equipes; relatório de sustentabilidade; marketing pessoal.

vkendler@hotmail.com

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8 razões para sua empresa ter um jornal interno

Os profissionais de Recursos Humanos reconhecem que a qualidade do clima organizacional está diretamente relacionada ao bem-estar e à produtividade de seus colaboradores. Por isso, cada vez mais, a comunicação interna é considerada uma importante aliada para mantê-los motivados e engajados na busca por resultados ainda melhores para a empresa. Dessa forma, investir na produção de um jornal interno é uma excelente estratégia para estreitar e otimizar o relacionamento entre a empresa e os colaboradores que nela trabalham.  Além desta veja mais oito razões para se ter um jornal.

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  1. Ter um veículo exclusivo de comunicação com os colaboradores:

    Qualquer empresa, independentemente do seu porte ou de sua área de atuação, possui projetos interessantes em diversas áreas que, na maioria vezes, são válidos para serem divulgados até para os públicos externos da organização. No entanto, muitas empresas se esquecem de difundir essas informações internamente, o que é um erro. Afinal, quem trabalha na organização além de ser principal interessado em ficar por dentro de tudo.

  2. Poder fortalecer a marca:

    Considerada a importância que o colaborador tem para o crescimento da organização, é fundamental que ele seja comunicado e receba, periodicamente, as principais notícias que movimentam as diferentes áreas da empresa, mantendo-se bem informado a respeito do lugar que ele trabalha. Ele é o principal defensor e divulgador da marca, pois ele tem grande interesse no sucesso da empresa, além de, ser considerado referência de informações em seus meios de relacionamentos.

  3. Evitar boatos:

    Em empresas em que não existe um cuidado com a comunicação interna, é comum o surgimento de boatos. Popularmente conhecida como “rádio peão”, a boataria é muito prejudicial para o clima da organização, uma vez que a ausência de canais “oficiais” de comunicação dá lugar a notícias inverídicas que poderão impactar tanto no clima organizacional quanto na imagem e na reputação da organização. Por isso, a produção de um jornal interno é uma forma de democratizar as informações e evitar boatos.

  4. Alinhar com os colaboradores os valores e a missão da empresa: 

    Para que os propósitos e os objetivos estratégicos de uma organização sejam alcançados, os colaboradores precisam estar informados e alinhados no que diz respeito às posturas e aos comportamentos que se esperam deles. Dessa forma, o jornal interno pode ajudar a disseminá-los e entendê-los, o que é muito positivo para a organização.

  5. Valorizar os funcionários:

    Toda pessoa gosta de se sentir valorizada, não é mesmo? Numa empresa não é diferente. É bom se sentir reconhecido pelo seu trabalho! E uma das formas de fazer isso é por meio de um jornal interno. Nele, além de inserir matérias sobre a organização, também cabem notícias sobre algum feito de um colaborador, seja dentro ou fora da empresa, como, por exemplo, a realização de um trabalho voluntário, etc. É também uma forma de aproximar as pessoas dentro da empresa. E isso também contribui para um bom clima organizacional.

  6. Mobilização e engajamento: 

    O jornal contribui para mobilizar os colaboradores no que diz respeito a temas que são relevantes para todos. Por meio dele, por exemplo, é possível divulgar campanhas que tratam de assuntos de interesse geral, como, por exemplo, melhoria nos índices de segurança, benefícios oferecidos pela empresa, medidas de economia, etc. E com isso buscar a aderência o engajamento dos colaboradores aos objetivos da campanha.

  7. Exercer o papel social: 

    Para tornar o jornal atrativo, é interessante explorar temas de interesse público para provocar a leitura não só dos colaboradores, mas dos seus familiares, comunidade e outros stakeholders da organização. Por isso, é recomendável produzir matérias que levam informações úteis para os leitores sobre diversos temas, como dicas de economia doméstica e de alimentação saudável, prevenção de doenças, dicas de lazer. Esses assuntos também podem ser escolhidos de acordo com a relevância e época do ano. Por exemplo, dicas de prevenção de doenças respiratórias no inverno, campanhas de vacinação, combate à dengue, etc.

  8. Aproximar a empresa da família do colaborador: 

    Uma das funções de um jornal interno é também levar para dentro da casa dos colaboradores o que se passa na empresa. Ao fazer isso, além de valorizar as ações e iniciativas da empresa, os familiares também se tornam “multiplicadores” das informações dela, o que é muito positivo para a imagem e a reputação da organização. Além do mais, qual filho/esposa/marido não sentiria orgulho de ver o seu familiar estampando as páginas do jornal interno?

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Comunicação interna eficiente: veja 7 dicas importantes

Estreitar a comunicação interna entre empresa e colaboradores é fundamental para um bom clima organizacional e um ambiente produtivo

 

Campanha interna criada pela Press para o seu cliente Telemont: uma ação com foco em comunicação interna
Campanha interna criada pela Press à Telemont: uma ação com foco em comunicação interna

Muitas empresas preocupam-se com a sua comunicação com os clientes, criam novos canais, contratam profissionais para atualizar suas redes sociais e centrais telefônicas para o serviço de atendimento ao consumidor, mas deixam de prestar atenção a algo primordial: a comunicação interna, entre a empresa e seus colaboradores, ferramenta fundamental para que qualquer organização funcione de forma eficaz.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte mostra que os colaboradores de empresas brasileiras estão mais insatisfeitos com a comunicação interna do local em que trabalham do que com o próprio salário. Entre 78% e 80% das pessoas dizem ser mal informadas sobre as ações da empresa, enquanto a média de insatisfação com a remuneração é de 60%.

Muito relevante estes dados ,não é ? A boa noticia é que você pode melhorar esta situação na sua empresa.

7 dicas para aprimorar a sua comunicação interna!

  1. Estimule a comunicação oficial por meio de veículos de comunicação interna (e-mail, jornal, mural, revista,  intranet), em que faça circular as  noticias e informações da empresa.
  1. Permita o acesso às informações por todos os colaboradores, distribua e crie meios para que todos recebam. Um mix mais variado contribui com este desafio. Isso pode evitar ruídos na comunicação interna e até mesmo o atraso na disponibilização de informações.
  1. Combata a fofoca. Mantenha abertos os canais de comunicação interna entre lideranças e subordinados para evitar que boatos ganhem força dentro da empresa.
  1. Dê abertura aos colaboradores. Saber ouvi-los e avaliar as suas expectativas em relação à empresa é uma forma de valorizar os seus empregados, além de ser uma boa fonte de obtenção de ideias para o negócio. Abra canais de sugestões, como fale conosco na intranet, no jornal espaço para o colaborados mandar suas dicas.
  1. Explique os valores da empresa e sua missão, seja como parte de treinamento corporativo ou como um lembrete regular para os colaboradores, em campanhas internas ou séries nos veículos internos.
  1. A comunicação interna não deve ser melhorada apenas entre os membros da equipe que trabalham juntos, mas também entre os gestores e diretores. Lideranças que dedicam parte do seu tempo a conhecer os seus colaboradores e estão dispostos a ouvi-los vão achar mais fácil se comunicar com eles e manter a equipe produtiva. Quando os colaboradores sentem que os gestores se importam com suas preocupações individuais, eles se tornam mais conectados.
  1. Mantenha os colaboradores atualizados sobre as mudanças da empresa, o progresso e os planos futuros. Isso pode ser por meio de um boletim informativo ou em reuniões. Além disso, permita que os empregados se envolvam nessa discussão. Estimule perguntas e comentários, e mostre que todas as ideias são bem-vindas. Os colaboradores são mais propensos a se comunicar bem quando eles sentem que têm um papel no caminho traçado pela empresa.

Entretanto, é preciso ressaltar que em momentos de crise,  como o que estamos vivendo agora, a comunicação interna mais profissional com o colaborador se torna imprescindível para amenizar as inseguranças como: perder o emprego, a empresa falir, reduzir seus negócios, ser substituído por um profissional mais jovem, entre tantos outros fantasmas que prejudicam a harmonia e a produtividade das empresas.

 

 

Comunicação interna: 5 razões para você investir

Durante muito tempo, a comunicação interna foi o “patinho feio” do composto da comunicação empresarial, todo a atenção era voltada à comunicação externa por um entendimento equivocado que o principal publico era o consumidor. Porém,  isto mudou na contemporaneidade, em função, principalmente das mudanças sociais,  capitaneadas pela globalização e as novas tecnologias. Isto porque, os colaboradores das empresas, enquanto cidadãos ganharam voz, são cada vez mais informados, mais múltiplos nos seus papéis sociais. São ao mesmo tempo colaboradores da empresa, consumidores do seu produto,  muitas vezes moradores da comunidade vizinha e até acionistas minoritários. Diante deste cenário, a comunicação interna ganha força e se mostra essencial à comunicação da empresa como um todo.

Afinal, a Comunicação Interna é a ferramenta estratégica que promove a interação entre a empresa e os seus públicos internos, entre os diversos departamentos e entre os colaboradores. Tem por objetivo compatibilizar os diversos interesses de cada parte envolvida, por meio da troca de informações, do diálogo e do engajamento de todos.

Comunicação interna: porque investir?

5 razões para fazer comunicação interna

  1. Os colaboradores são os principais formadores e multiplicadores da imagem e reputação da empresa. Sua “fala” tem a legitimidade de quem conhece e vive naquela empresa.
  2. Os colaboradores são os principais parceiros do negócio da empresa. Afinal, são os maiores interessados no seu desenvolvimento e perenidade.
  3. O sucesso da empresa depende dos colaboradores e de sua satisfação no trabalho. Colaboradores satisfeitos produzem mais, faltam menos.
  4. O colaborador bem informado, que encontra espaço para a sua participação, se sente valorizado e respeitado, permanece mais tempo naquela empresa.
  5. Os boatos nascem onde não flui as informações oficiais e pode gerar diversos prejuízos para empresa.

Porém, para que possa ajudar a empresa,  a comunicação interna precisa primeiramente, ter o aval da diretoria e estar alinhada ao planejamento estratégico da empresa. Deve ser integrada ao conjunto de ações, políticas e diretrizes da comunicação empresarial. Caso contrário, corre o risco de ser ineficiente ou apenas paliativa. Por ser caráter multidisciplinar deve ter um trabalho de equipe entre os gestores de comunicação e gestores de Recursos Humanos.

Feito isso, é hora de estruturar a Comunicação Interna para que, além de promover canais de comunicação eficientes, crie espaços de diálogo entre as lideranças da empresa e os colaboradores. Quando as pessoas dentro da empresa recebem informações sobre o que acontece, elas confiam mais nela, se sentem mais seguras e valorizadas. Consequentemente, elas tendem a ser mais motivadas e engajadas.

Um sistema de Comunicação Interna abrange segmentação de público, mensagens direcionadas, canais formais de comunicação, eventos e iniciativas de humanização, e, inclusive, a comunicação direta que é aquela que acontece entre líderes e equipes.

Todo o trabalho de Comunicação Interna resulta em melhorias para o clima organizacional, a produtividade e a satisfação no trabalho. Portanto, se você quer melhorar os resultados da Gestão de Pessoas na sua empresa, invista em mecanismos de comunicação interna, bem estruturados e alinhados aos objetivos da empresa.

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Comunicação interna ajuda empresa a conquistar certificações

Comunicação interna mobiliza os colaboradores a incorporarem os conceitos exigidos pelas certificações

 

Cartilhas são importantes ferramentas de comunicação interna
Cartilhas são importantes ferramentas de comunicação interna

Para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, as empresas estão sempre se reinventando para otimizar os seus processos e produtos, melhorando-os continuamente. Nesse sentido, a busca por certificações que auxiliem a gestão de algumas áreas da empresa, como, por exemplo, a ISO 9.001 (Gestão da Qualidade), a ISO 14.001 (Gestão Ambiental) e a OHSAS (Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional) pode contribuir para deixar a organização ainda mais preparada para atender às crescentes demandas e exigências dos clientes.

No entanto, a conquista dessas certificações necessita de um intenso trabalho por parte da empresa para divulgar, junto aos colaboradores, os preceitos exigidos por cada uma delas, para que, dessa forma, eles possam incorporá-los à sua rotina. Dessa forma, o envolvimento e o empenho de todos eles, independentemente dos níveis hierárquicos ocupados, é fundamental.

Nesse sentido, investimentos em comunicação interna, ou seja, em canais voltados aos colaboradores, são importantes aliados para a obtenção desses certificados. Afinal, além de ser uma forma de mobilizá-los sobre a importância da implantação deles na empresa, a comunicação interna também contribui para a difusão e o entendimento dos conceitos abordados.

Comunicação interna em ações

Veja a seguir, quatro exemplos de ações de comunicação interna que poderão ajudar a sua empresa nesses processos.

1) Produção de cartilhas específicas: os assuntos abordados pelas certificações são, geralmente, muito técnicos. Dessa forma, investir na produção de conteúdos que possam traduzi-los, por meio de uma linguagem mais acessível e com um tom mais didático, auxilia o entendimento dos colaboradores, tornando o processo de implantação dos certificados ainda mais eficiente. Por isso, o material deve explorar infográficos e ilustrações que contribuam para chamar a atenção do leitor;

2) Divulgação de matérias nas publicações da empresa: além de auxiliar a divulgação das principais iniciativas desenvolvidas pela empresa, a publicação de matérias sobre a evolução dos trabalhos de implantação dos certificados e os resultados das auditorias realizadas – eventos formais nos quais os órgãos certificadores verificam o cumprimento dos requisitos exigidos pelas certificações, também é uma forma de comprovar que a empresa mobilizou os seus colaboradores, postura que conta pontos, por exemplo, no resultado de uma auditoria;

3) Realização de gincanas, jogos educativos e outros eventos: o envolvimento dos colaboradores é essencial para o sucesso dos processos. Mobilizá-los e incentivá-los a participar, por meio de gincanas e jogos educativos, entre outras ações e eventos, é uma maneira de tornar os processos mais dinâmicos e divertidos, tornando o entendimento dos conceitos determinados pelas certificações ainda mais fácil e atrativo.

4) Campanhas internas: muitas vezes, para divulgar projetos e iniciativas relacionados aos temas das certificações, mais do que noticiar em publicações internar é necessária a realização de campanhas internas. Elas consistem em propor ações que vão desde a criação de marca até ações de divulgação. Muitas vezes são desenvolvidas outras peças gráficas, como e-mail marketing, convites, walpaper, móbiles, banners, cartazes, entre outros, que irão compor a proposta da campanha. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), campanhas de reciclagem, de promoção da saúde e de código de conduta, são alguns exemplos.

 

Por Ana Carolina Rocha

Jornalista da Press Comunicação

Comunicação corporativa: os perigos de querer opinar sobre tudo

Comunicação corporativa deve seguir uma série de estratégias para que, nesses dias de mensagens instantâneas e polêmicas diversas, a empresa não seja mal interpretada

Documentário Corações & Mentes, de Peter Davis: um canal de comunicação
Documentário Corações & Mentes, de Peter Davis: um canal de comunicação

A internet e toda a sua sorte de redes sociais possibilitaram às empresas um universo de oportunidades. Permitiu, por exemplo, chegar mais rápido a seus públicos alvos, conhecê-los quase na intimidade e acertar seus gostos. Em contrapartida, talvez como pagamento a essas informações privilegiadas, vem exigindo dessas empresas posicionamento constante para os mais diferentes assuntos, dos triviais aos polêmicos. Um campo minado em que, um passo em falso, coloca pelos ares as mais sólidas imagens.

As chamadas à travessia desse campo ocorrem a todo momento. Há convites, explícitos ou não, para opinar sobre corrupção no congresso, morte de cantor sertanejo, aborto legalizado, união homoafetiva, hidrelétrica em Belo Vale, má fase da seleção de futebol. A lista é inumerável, com atualizações quase diárias. O desafio para as empresas não é só percorrer por esses assuntos, mas também fazê-lo de forma convincente e cativante. Em outras palavras, sair ilesa das minas e ainda conquistar corações e mentes.

Essa última expressão, “corações e mentes”, título de um documentário de Peter Davis, surgiu justamente no meio de dias de conflito. Foi cunhada pelo ex-presidente americano Lyndon Johnson numa palestra de incentivo às tropas americanas que embarcavam para a Guerra do Vietnã. Johnson dizia que os Estados Unidos só conseguiriam vencer o embate se fossem capazes de convencer os vietnamitas de que não eram invasores, mas sim libertadores, numa estratégia em que a retórica valeria mais do que os fuzis.

A guerra foi cruel, como nos contam os livros de história. Resultado desastroso para toda uma geração. Mas Johnson, pelo menos naquele palanque, sabia o que dizia. De fato, uma boa comunicação consegue, sem pegar em armas, construir em torno das instituições uma blindagem própria e positiva. Com um planejamento eficiente, promove empresas a um referencial de conhecimento dos setores onde atuem. Faz com que o seu posicionamento seja respeitado e relevante.

Ao observar as grandes marcas é possível identificar algumas ações para esses objetivos. A primeira, evidentemente, é que a empresa não deve cair na armadilha de emitir parecer sobre tudo. Primeiro, é preciso identificar a imagem que se quer manter ou conquistar. Depois, saber a fundo o interesse de seu público. Por fim, limitar os assuntos que se enquadrem nesse interesse e que podem reforçar a sua imagem.

Outra estratégia seria amarrar todos os discursos em uma mesma corrente de pensamento, a identidade da empresa, forjada pelos valores, visão e missão. Essa corrente deve ser notada nas palavras dos porta-vozes, presente em todos os informativos e redes sociais. Para empresas muito grandes, com um corpo técnico e gerencial formados por centenas de potenciais formadores de opinião, alinhar um discurso único pode parecer impossível. Nada do que algum treinamento e a criação dos chamados “comitês de comunicação”, formado pelos próprios funcionários, não resolvam.

Quanto mais afinado for esse discurso mais a empresa será reconhecida e seu posicionamento valorizado. E a internet continuará sendo uma ferramenta útil, mas dessa vez com todas as minas mapeadas.

 

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação